Pular para o conteúdo principal

Boca do Inferno

A Boca do Inferno localiza-se na costa Oeste da vila de Cascais, em Portugal.
O nome "Boca do Inferno" atribuído a este local deve-se à analogia morfológica e ao tremendo e assustador impacto das vagas que aí se fazem sentir.
A característica que compõe a rocha na falésia é de natureza carbonatada. A erosão exercida pela acção das águas das chuvas que, contendo dióxido de carbono dissolvido, provocam a dissolução do carbonato. Através deste processo formam-se cavidades e grutas no interior dos calcários.
É bem possível que o local tenha sido uma antiga gruta. Com o abatimento das camadas superiores a gruta terá sido destruída, restando uma enorme cavidade a céu aberto.
Com características únicas, é local de lazer, onde se pode desfrutar de uma paisagem divina e magníficos pôr-do-sol, sendo apenas ensombrada por não raros suicídios cometidos na sua perigosa e desprotegida falésia. Actualmente, o mar com embates violentos e impiedosos, eleva-se numa espuma branca e mortífera por dezenas de metros, continuando a desgastar a milenar rocha, aumentando desta forma a espetacularidade e a dimensão da Boca do Inferno.




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cidadela de Cascais

A Cidadela de Cascais localiza-se na Vila, Freguesia e Concelho de mesmo nome, Distrito de Lisboa, em Portugal. Na margem direita do rio Tejo, trata-se de um complexo fortificado que compreende ainda, o Forte de Nossa Senhora da Luz de Cascais, e a Torre de Santo António de Cascais. O conjunto tinha a função de defesa daquele trecho da costa, acesso à capital, Lisboa. Atualmente, serve de residência de verão, ao Presidente da República Portuguesa. À época da Dinastia Filipina, sob o reinado de Filipe II de Espanha (1580-1598), foi projetada a ampliação e reforço desta defesa, inscrita no vasto plano de defesa da barra do rio Tejo (1590). Esse projeto, entretanto, não chegou a ser plenamente implementado, tendo se limitado ao reforço e ampliação da primitiva torre que, tendo recebido planta no formato triangular, foi reinaugurada sob a invocação de Nossa Senhora da Luz. Após a Restauração da Independência de Portugal, a idéia do projeto filipino foi retomada, tendo a chamada Cidadel...

Praia da Duquesa

A praia da Duquesa, à entrada de Cascais, situa-se no troço final do paredão, entre o Palácio dos Duques de Palmela e o Chalet Faial, que serviu como antigo tribunal de Cascais. O nome da praia deve-se precisamente ao facto de ter sido usada pela duquesa de Palmela, durante as estadias da nobreza em Cascais, na época balnear. Servida por vários bares e restaurantes, tem também nas proximidades algumas discotecas e espaços de diversão nocturna. Além disso, existe ali uma escola de mergulho e podem ser alugadas canoas e barcos de passeio no mar. O estacionamento é feito no topo da Alameda Praia da Duquesa, em parque pago e que fica lotado com relativa facilidade, especialmente nos meses de Verão. Por estar relativamente próxima da estação de comboios e do centro de Cascais, a praia é facilmente acessível a pé.

Casino Estoril

O Casino Estoril fica localizado no Estoril, a 18 km de Lisboa e a 20 km do Aeroporto de Lisboa. É hoje o maior casino da Europa e é gerido pela empresa Estoril-Sol SGPS S.A.. O Casino Estoril é um centro polivalente de atividade de entretenimento e lazer cujo diretor artístico é o actor Júlio César. O Director Artístico do Casino Estoril mais conhecido e destacado que deu início a esta actividade foi Francisco José Faria Duarte, mais conhecido por Francisco Duarte, que foi contratado por José Teodoro dos Santos em 1958. A primeira pedra do Casino Estoril foi lançado em 1916, mas a sua inauguração apenas ocorreu em 1931. Fundado por Fausto de Figueiredo, o Casino Estoril passou a ser explorado por José Teodoro dos Santos em 1958, através da empresa Estoril Sol. Durante a Segunda Guerra Mundial, como Portugal era um país neutro, o Casino Estoril tornou-se num local frequentado por espiões e exilados, incluindo membros de algumas famílias reais depostas. Nos anos 60 do século XX ...